Não sei o que passa pela cabeça de um polícia que vê numa câmara fotográfica uma profunda ofensa a qualquer coisa e que o leva a agredir, porque não tem outro nome, o portador dessa câmara. Lembro-me de em 1994 o ter visto na Marinha Grande. Nunca esperei voltar a vê-lo na minha vida.
Na foto, Patrícia Moreira, fotojornalista da AFP. Ela é apenas um sinal de que não somos a Grécia. Aqui há uma máquina afinada que faz tudo parecer bem, que faz tudo parecer normal, que nos diz que não estamos a sofrer.
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